O mandarim ou, chinês tradicional para a maioria, é o nome que se dá ao conjunto de dialetos chineses falado nas regiões central, norte e sudoeste da China. Sabe-se que o idioma é o oficial de Pequim e a República Popular da China. Esse nome “mandarim” surgiu no século XVII quando comerciantes marítimos portugueses apenas podiam negociar com os mandarins da China, ou seja, as pessoas que tinham influência, designadas pelo governo chinês a serem conselheiros e orientarem as transações comerciais. O idioma passou a ser chamado de mandarim pelos portugueses até que se perpetuou como nome oficial.
O mandarim é falado na China por mais de 1 bilhão de pessoas, uma vez que a população chinesa é a maior do mundo. Dessa maneira, sabe-se que o mandarim é falado por 95% da população, já os 5% restantes falam algum outro tipo de dialeto como o tibetano, mongol, lolo, miao e o tai. Por se tratar de uma língua dominante no leste da Ásia, é normal perceber sua influência na grafia e o léxico de idiomas vizinhos, apesar de pertencer a outros grupos linguísticos. Por isso que, muita gente confunde mandarim com japonês, coreano e vietnamita e vê semelhanças entre os idiomas, apesar de serem distintos.
O chinês possui dialetos classificados em sete grupos. As diferenças lexicais e de pronunciação são análogas às existentes nas línguas românicas. A maioria dos chineses fala o mesmo dialeto, chamado pelos ocidentais de mandarim. O mandarim constitui a base da atual escrita vernácula (baihua) que é a base da língua oficial, conhecida como putonghua. A escrita pertence ao período arcaico e conserva tipos que atribuem caracteres distintos à cada palavra.
Devido ao crescimento econômico evidenciado na China, que se expandiu em 1990, o mandarim ganhou enorme importância e influência internacional. O mandarim é o idioma mais importante no cenário econômico mundial, além de ser o mais falado pelas populações no mundo.
Cultura e tradições da China
Os povos orientais prezam muito pela tradição e costumes, por isso que na China existe uma rica cultura em vários segmentos. Um dos destaques da cultura chinesa é a arte! Provavelmente você já deve ter se deparado alguma vez na sua vida com os vasos de cerâmica pintados artesanalmente com desenhos que remetem às tradições chinesas. Esses vasos são extremamente delicados e destacam geralmente as belezas naturais chinesas, como paisagens, animais ou até mesmo referências da mitologia.
A música também se destaca na China, pois é única no mundo todo. Utiliza-se alguns instrumentos para criar suas canções mais tradicionais, são elas: flauta, instrumentos de corda, tímpanos, gongos e pratos. Essas instrumentos em harmonia criam canções que tocam a alma e levam à inspiração e meditação de quem ouve.
Para quem não sabe, os chineses são conhecidos por inventarem objetos importantes para o mundo. Os mais conhecidos são: papel, estribo, bússola, leme de navegação e pólvora. Assim, se destacam também no território das invenções. A religião mais difundidas na China são o Confucionismo e Taoísmo que são seguidas como filosofias de vida, mas também existem o Islamismo, Cristianismo e Budismo seguido por algumas populações.
Não se pode falar de China e se esquecer da sua incrível culinária! A gastronomia chinesa é difundida no mundo todo através de chefs de cozinha reconhecidos e restaurantes voltados à essa especialidade. O uso do molho shoyu, assim como a culinária japonesa, é imprescindível na preparação de muitos de seus pratos.
Os alimentos mais preparados são arroz, peixes, carne vermelha, legumes e broto de bambu que servem como base do sabor. Uma espécie de “entrada” muito conhecida é servida antes dos pratos principais, é chamado de rolinho primavera. Trata-se de um biscoito de massa fina e crocantes que pode vir recheado com legumes ou ingredientes doces. É comum na China o preparo de molhos agridoces e o consumo exótico da carne de cachorro, carne de cobra, escorpião, besouros e cavalo-marinho.
